terça-feira, 22 de outubro de 2024

Bradesco é condenado por impor transferência compulsória a funcionária no retorno da licença-maternidade na Bahia

Uma funcionária do Bradesco, em Jequié, Bahia, foi indenizada em R$ 75 mil após sofrer discriminação ao retornar de licença-maternidade. A decisão foi tomada pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA). A trabalhadora relatou que, ao voltar ao serviço, foi colocada em funções auxiliares, bem abaixo de suas responsabilidades anteriores. Além disso, testemunhas confirmaram que, durante sua licença, outra pessoa havia sido promovida para ocupar seu cargo.

Ela também destacou que outras mulheres enfrentaram situações semelhantes ao retornarem da licença-maternidade, enquanto homens em licença médica não foram rebaixados. O Bradesco, por sua vez, negou as acusações de discriminação, afirmando que a funcionária manteve seu cargo original, ainda que tenha sido realocada temporariamente em outras funções.

A desembargadora Maria de Lourdes Linhares, responsável pela decisão, enfatizou a importância da perspectiva de gênero ao avaliar o caso, reconhecendo as desigualdades enfrentadas por mulheres no ambiente de trabalho.

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