Ao contrario de Bolsonaro, Valdemar e Anderson Torres não ficam em silêncio e responde todas as perguntas na PF.
O depoimento do ex-ministro durou cerca de cinco horas. A defesa descartou delação e disse, à noite, que ele "respondeu serenamente a todas as perguntas que lhe foram formuladas". Torres foi preso na esteira da invasão às sedes dos Três Poderes e usa tornozeleira eletrônica. A primeira minuta golpista encontrada pela PF estava na casa dele. O documento foi localizado logo depois do 8 de Janeiro.
Anderson Torres esclareceu todas as dúvidas em relação aos fatos investigados e reafirma sua disposição para cooperar com as investigações. Segundo informações o ex-ministro diz acreditar na Justiça e confia nas instituições brasileiras.Outro que não ficou calado foi o presidente do PL Valdemar da Costa Neto . Ele respondeu as perguntas por cerca de três horas e 40 minutos.
O que foi perguntado a Valdemar e mais detalhes não foram revelados. Marcelo Bessa, advogado de defesa, encaminhou nota em que dizia que "a defesa não fará qualquer comentário sobre as investigações".
No total, a PF convocou Bolsonaro e mais 21 pessoas. foram 11 depoimentos em Brasília nesta quinta, incluindo ex-ministros e militares de alta patente. Os nomes mais ligados a Bolsonaro permaneceram calados.
Ficaram em silêncio:
Jair Bolsonaro (ex-presidente)
Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)
Almir Garnier (ex-comandante-geral da Marinha)
Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
Braga Netto (ex-ministro da Casa
Ronald Ferreira (oficial do Exército)
Sergio Cavaliere (major do Exército)
Rafael Martins (tenente-coronel do Exército)
Amauri Feres Saad (advogado apontado como responsável pela minuta do golpe)
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