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“Jogo do Tigre” investigado por fraude de esquema criminoso de apostas no Brasil

“Jogo do Tigre” investigado por fraude de esquema criminoso de apostas no Brasil
O que era de se espera já a algum tempo a respeito de jogos na internet  foi uma reportagem especial do no Fantástico na noite deste domingo (03).  segundo o programa dominical a polícia investiga o chamado “Jogo do Tigre”, um jogo on-line que promete ganhos fabulosos. Supostos vencedores aparecem ostentando na internet, dirigindo carros de luxo. É um esquema criminoso de apostas, que vem deixando vítimas no prejuízo. E, segundo a investigação, conta com uma rede de influencers que trabalham como aliciadores.

Eles são contratados para aliciar pessoas a apostar dinheiro no tal jogo. Uma atividade considerada ilegal por autoridades brasileiras. De motoboy a proprietário de carros de luxo: veja no vídeo acima como agia o grupo de influenciadores.

Eduardo Campelo fez fortuna no jogo. Ou melhor, na propaganda de um jogo por aplicativo.

 "Eu estou falando que essa plataforma tá um mel. R$ 1.500", afirma Du Campelo em outro vídeo.

Foi exatamente a divulgação desse enriquecimento repentino que despertou o interesse da polícia do Paraná. O quarteto ganhava dinheiro divulgando plataformas de internet ligadas ao 'Fortune Tiger', conhecido também como 'jogo do tigrinho'. Nessas plataformas, as pessoas se inscrevem, depositam dinheiro e apostam. Há variações do aplicativo com outros animais, mas a finalidade é a mesma.

"São jogos que não tem regulamentação aqui no Brasil. São considerados jogos ilegais, de azar, e muitas vezes esses jogos são em sites fora do Brasil. Já as bets elas têm uma regulamentação, tem uma lei que permite esse tipo de aposta, em que você aposta no resultado. Se vai ser positivo ou negativo para um time, se o sujeito fez um gol", explica o diretor da faculdade de direito da UFPR, Sérgio Staut Júnior.
As plataformas de jogos ilegais contratam influenciadores para fazer a divulgação. Os quatro de Curitiba tinham cerca de 1 milhão de seguidores. Ganhavam entre 5 mil e 15 mil por campanha de 7 dias. Eles davam dicas sobre como jogar. Faziam promoções e rifas eletrônicas, queriam conquistar participantes. Segundo a polícia, ganhavam entre R$ 10 e R$ 30 por cada novo cadastrado nas plataformas.

No dia 19 de outubro, Eduardo, Gabriel e Ricardo foram presos. A polícia aprendeu carros e dólares em espécie. A estimativa é que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em 6 meses. Ezequiel não foi encontrado.

A investigação no Paraná não foi a primeira contra esse tipo de jogo. No fim de setembro, um esquema parecido foi descoberto no Maranhão. O primeiro alvo foi a influenciadora Skarlete Melo.
  "Hoje fui surpreendida pelos policiais que invadiram minha casa", diz Skarlete.
Skarlete também fazia publicações para mostrar uma vida de luxo através do jogo. "Mais de R$ 1 milhão em dinheiro foi apreendido, tivemos a apreensão de pelo menos três veículos importados", destacou o delegado da Polícia Civil do Maranhão, Augusto Barros.

Outros 15 influenciadores já foram ouvidos. O caso motivou a criação de uma lei, já em vigor, que proíbe a divulgação das plataformas de jogos de azar no Maranhão, mas o efeito não foi o esperado.

"O que nós sabemos é que há alguns influencers saindo do estado, mas influenciando a sua base que é aqui. E ao influenciar aqui acabam produzindo os mesmos efeitos nocivos", completa o delegado do Maranhão.

Além da exploração de jogos de azar, os influenciadores dos dois estados são investigados ainda por suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A polícia acredita que não haja representação do jogo do tigrinho no Brasil.

Os três que estavam presos foram soltos na última quarta-feira (29). E na mesma noite tinha recado nas redes sociais: "A rifa, rapaziada, vocês sabem sou a pessoa mais honesta do mundo, vou sortear", afirma Duda Campelo.

Itiruçu Notícias

Aqui a notícia é fato!

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