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Bairros pode sumir em Maceio capital de Alagoas e deixar mais de 60 mil pessoas desabrigada

Bairros pode sumir em Maceio capital de Alagoas e deixar mais de 60 mil pessoas desabrigada
Cinco bairros de Maceió podem desaparecer a qualquer momento com o colapso de uma mina que está perto de desabar: Mutange, Bom Parto, Bebedouro, Pinheiro e Farol são as localidades ameaçadas na capital de Alagoas. De 2018 pra cá, mais de 60 mil pessoas já tiveram que deixar suas casas nesses bairros. O medo na região é permanente.

Bairros inteiros esvaziados que ficaram parecendo cidades-fantasma. O risco iminente de desabamento é de uma mina da Braskem, que explora o sal-gema, que é usado na fabricação de soda cáustica e PVC.
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O mineral fica a uma profundidade de cerca de mil metros. Ao longo de décadas de mineração, várias cavernas foram abertas sob a terra, o que causou a instabilidade do solo.

Em 2018, apareceram as primeiras rachaduras nos bairros próximos à mina. Um forte tremor de terra piorou a situação, abrindo crateras, afundando regiões inteiras e provocando danos em milhares de imóveis.

Só um ano depois que o serviço geológico do governo federal confirmou que a instabilidade no solo foi causada pela mineração feita de forma inadequada. De lá pra cá, quase 15 mil imóveis precisaram ser desocupados, prejudicando 55 mil pessoas.

Nessa semana, com o alerta da Defesa Civil e novos tremores de terra, a área de realocação foi expandida, e a Justiça autorizou o uso da polícia para retirar moradores que resistam a sair. Um hospital também foi esvaziado. A prefeitura de Maceió decretou situação de emergência e o governo federal montou uma comissão para investigar o caso.

A Braskem afirma que começou o fechamento da mina com preenchimento com areia e cimento, e que acompanha de perto a situação. Só em novembro, foram cinco tremores de terra na região.

Segundo o último boletim da Defesa Civil, divulgado na tarde deste domingo, o afundamento nas últimas 24 horas diminuiu pra sete centímetros, o que não alivia em nada a tensão dos moradores.  população acompanha aflita. Em apenas cinco dias, o chão já cedeu 1,70 metros.

Entenda a situação

Toda a região começou a ser explorada na década de 1960 pela Salgema Indústrias Químicas, incorporada pela Braskem em 2002. Desde 2019, a atividade está parada.

Durante mais de 40 anos, as 35 minas retiraram de profundidades - que chegavam a até 1.200 metros - a matéria-prima usada na produção de cloro, soda e p-v-c. Os tubos gigantes perfuraram várias camadas geológicas e levavam água, que era usada para dissolver o sal-gema, puxado depois para a superfície.

Em março de 2018, um tremor de magnitude 2.4 agravou rachaduras que tinham surgido no mês anterior. Dali em diante, afundamentos foram constantes.

Em 2019, foram emitidas as primeiras ordens de evacuação. E a Braskem fechou os poços de extração de sal-gema.

O Ministério Público afirma que a elaboração de plano de fechamento de mina, e as medidas de prevenção para desocupação dessa região foram adotadas. Foi firmado o primeiro acordo no início de 2020. E que a desocupação aconteceu ao longo desses anos 2020 - 2021 - 2022, as pessoas também passam pelo seus fluxos de indenização.

Desde então, segundo a Defesa Civil, mais de 14 mil imóveis precisaram ser desocupados, afetando cerca de 60 mil pessoas. A Braskem fala em 40 mil atingidos. Casas, comércios, igrejas, tudo foi abandonado.


Itiruçu Notícias

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