A Gol informou que a mulher não seguiu viagem porque "não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas". Em nota, a companhia disse que Samantha foi retirada por "medida de segurança" .
Segundo uma testemunha, a jornalista Elaine Hazin, Samantha foi ignorada por comissários quando precisou de lugar para guardar sua mochila no bagageiro dentro do avião. Em seguida, como Samantha não encontrou lugar para a mochila, a tripulação pediu que ela fosse despachada, mas a passageira se negou a despachar, devido ao risco de dano ao seu computador, que estava lá dentro.
A passageira, então, teria sido auxiliada por outros passageiros, e não por comissários, até encontrar espaço para guardar a mochila. Mesmo assim, ainda segundo a testemunha, três agentes da Polícia Federal que disseram ter sido chamados pelo comandante, a expulsaram do vo). Elaine Hazin classificou o episódio como sendo um fato "extremamente violento de racismo".
Nas redes sociais, o Ministério das Mulheres se pronunciou sobre o caso ao dizer que o caso contra Samantha Vitena "demonstra o racismo e a misoginia que atingem de forma estrutural as mulheres negras em nosso país".
Disse ainda que "a cena é uma afronta a Samantha e a todas as mulheres negras". E informou que vai pedir providências à companhia aérea e à PF, que "devem desculpas e explicações após a abordagem".
Nenhum comentário: