Em entrevista à Folha de S. Paulo por videoconferência, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues afirmou que o movimento não se vê como credor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“De forma alguma. Lula não tem nenhuma dívida com MST e nem o MST tem nenhuma dívida com Lula. Vamos defender o governo Lula em todos os momentos, não somos vacilões sobre esse aspecto. O governo é nosso, nós ajudamos a construir. Mas o MST tem autonomia em relação ao PT e ao governo. Nós não somos correia de transmissão [do governo] e não aceitamos nenhum tipo de coleira ou focinheira sobre a organização do MST”, afirmou Rodrigues.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) está em meio a uma encruzilhada. A mais importante entidade de luta pela Reforma Agrária do Brasil voltou a ter influência e canais de diálogo com a volta ao poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um aliado histórico.
Por outro lado, enfrenta uma ofensiva que inclui pressão do agronegócio ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criação de uma CPI para investigar o movimento e as ocupações de terra, cujo requerimento foi lido nesta quarta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Em entrevista à Folha por videoconferência, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues faz um balanço das ações de mobilização do movimento durante o chamado abril vermelho, nega que há uma mudança de tática do movimento sob Lula e reafirma a autonomia em relação ao governo.
Na conversa, ele ainda defendeu autonomia dos sem-terra, cobrou a reforma agrária no país e disse que a CPI contra o MST é inconstitucional.
“De forma alguma. Lula não tem nenhuma dívida com MST e nem o MST tem nenhuma dívida com Lula. Vamos defender o governo Lula em todos os momentos, não somos vacilões sobre esse aspecto. O governo é nosso, nós ajudamos a construir. Mas o MST tem autonomia em relação ao PT e ao governo. Nós não somos correia de transmissão [do governo] e não aceitamos nenhum tipo de coleira ou focinheira sobre a organização do MST”, afirmou Rodrigues.
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) está em meio a uma encruzilhada. A mais importante entidade de luta pela Reforma Agrária do Brasil voltou a ter influência e canais de diálogo com a volta ao poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um aliado histórico.
Por outro lado, enfrenta uma ofensiva que inclui pressão do agronegócio ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criação de uma CPI para investigar o movimento e as ocupações de terra, cujo requerimento foi lido nesta quarta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Em entrevista à Folha por videoconferência, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues faz um balanço das ações de mobilização do movimento durante o chamado abril vermelho, nega que há uma mudança de tática do movimento sob Lula e reafirma a autonomia em relação ao governo.
Na conversa, ele ainda defendeu autonomia dos sem-terra, cobrou a reforma agrária no país e disse que a CPI contra o MST é inconstitucional.
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