O treinador deixará a Espanha no sábado, onde tratava da saída do Sevilla, rumo ao Rio de Janeiro. O nome virou consenso entre os dirigentes rubro-negros após os resultados recentes e a incerteza pelo futuro de Jorge Jesus.
O movimento é uma mudança na postura de espera por Jorge Jesus. Mesmo sem unanimidade interna, o Fla deu uma semana para definir o futuro com o Mister, prazo que dependia de uma avaliação de risco. Após a derrota para o Maringá, na última quinta-feira, pela Copa do Brasil, a diretoria decidiu seguir em frente.
Desde a demissão de Vítor Pereira, o Flamengo definiu dois focos: o sonho por Jorge Jesus e a chance factível de contratar Sampaoli. Pela idolatria, o português levou preferência inicialmente, mas o clube estava ciente da postura do treinador e da dificuldade em conciliar prazos.
Na Gávea, parte da ala política defendia desde o início da semana o avanço por Sampaoli como prioridade, até pelas condições. O treinador está livre no mercado, tem interesse em trabalhar no Brasil e já deu sinais de que aceitaria uma oferta rubro-negra.
Jorge Sampaoli é argentino, mas começou o sucesso no futebol no Chile, a partir de 2011, quando conquistou a Copa Sul-Americana com a Universidad do Chile - na campanha, eliminou o Flamengo nas oitavas de final com direito a uma goleada por 4 a 0 no Rio de Janeiro.
Em 2012, assumiu o comando da seleção chilena e conquistou em 2015 a primeira Copa América da história do país. Em 2016, teve a primeira chance na Europa, no comando do Sevilla. A passagem foi rápida, e o destino seguinte foi a seleção da Argentina.
No Brasil, Sampaoli ficou marcado por agitar bastidores de Santos e Atlético-MG pelas cobranças e pela postura enérgica. Só que a maioria dos problemas tinha motivo financeiro, com salários atrasados e, na opinião do treinador, recursos insuficientes para reforços.
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