O governo da Turquia anunciou o fim das operações de resgate de possíveis sobreviventes em dez das doze províncias afetadas pela série de terremotos iniciada no Sudeste do país no dia 6 de fevereiro passado – fenômeno que também causou grandes danos no território da Síria.
Segundo o comunicado divulgado neste domingo (19/02), os trabalhos de busca foram concluídos nas províncias de Adana [408 vítimas fatais], Adıyaman [3,1 mil], Batman [0], Diyarbakır [255], Elazığ [5], Gaziantep [2,1 mil], Kilis [22], Malatya [289], Osmaniye [878] e Şanlıurfa [304]
Os trabalhos de resgate ainda continuarão nas duas regiões onde os terremotos têm sido mais fortes: Hatay, que já registrou 5,1 mil falecidos, e Kahramanmaraş, com 5,3 mil óbitos.
O território entre o Sudeste da Turquia e o Noroeste da Síria vem sofrendo há duas semanas com uma série de movimentos sísmicos diários, muitos deles com magnitude acima de 5 graus. Os dois primeiros, no dia 6 de fevereiro, tiveram magnitude acima de 7 graus.
Até o momento, as autoridades turcas contabilizam 40,6 mil mortes e 108 mil pessoas feridas, boa parte delas em estado grave.
Na Síria, houve 6,3 mil mortos e 14,5 mil feridos segundo os registros oficiais do Ministério do Interior. O governo do presidente Bashar al-Asad determinou o fim dos trabalhos de resgate no seu país na sexta-feira (17/02).
A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) mantêm o apelo para que a comunidade internacional siga enviando ajuda humanitária aos dois países, devido aos cerca de 430 mil sobreviventes do terremoto [estimativa da ONU] que ficaram desabrigados e se viram obrigados a se deslocar.
As entidades temem que a falta de ajuda provoque uma nova onda migratória, que poderia geral outros conflitos no futuro próximo.
Foto Divulgação
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