"Ele já sabe que vai perder as eleições e está aí inventando mentira contra urnas. Ele foi eleito todas as vezes por urna eletrônica. Ele está querendo criar caso, está desconfiando das urnas, mas no fundo ele não quer que o povo trabalhador desse país vote", afirmou Lula.
"Se tem uma vez que a urna eletrônica permitiu que o roubo prevalecesse foi em 2018 quando ele ganhou por conta das fake news", continuou o petista.
Lula estava acompanhado do seu vice na chapa, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), do governador Paulo Câmara (PSB), do pré-candidato a governador do PSB, deputado federal Danilo Cabral, e da pré-candidata a senadora da chapa, a deputada estadual Teresa Leitão (PT).
Em seu discurso, Alckmin agradeceu a Garanhuns por ter dado ao Brasil o ex-presidente Lula, "estadista que não é fruto da herança política nem da fortuna pessoal, mas da luta do povo".
Alckmin também citou o ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente de avião em 2014. "Quero fazer uma homenagem aquele que foi meu colega como governador, o saudoso e querido Eduardo Campos que a vida levou tão jovem. Ele nos dizia para não desistir do Brasil. Política é esperança", afirmou.
Entre os espectadores havia indígenas e integrantes de movimentos sociais e de partidos políticos, além de apoiadores de Lula e do PT. Do lado de fora do espaço de eventos, trabalhadores informais vendiam toalhas, camisas e bandeiras alusivas a Lula e ao PT.
Antes do ato público, Lula visitou uma réplica da casa onde nasceu na zona rural de Caetés, no agreste de Pernambuco. Quando o ex-presidente nasceu, a cidade pertencia a Garanhuns, cidade vizinha.
Na casa, Lula estava acompanhado de aliados locais e de Alckmin. Eles gravaram imagens no local para a propaganda eleitoral de rádio e televisão, que começa a ser exibida no final de agosto. O petista também plantou uma árvore no terreno.
Na tarde desta quarta, Lula estve em Serra Talhada, no Sertão, a 415 quilômetros do Recife, onde fez um comício. O município de 87 mil habitantes é governado pelo PT há dez anos.
Lula ficará em Pernambuco até a quinta (21), mesmo dia em que, em São Paulo e sem a sua presença, será realizada a convenção que oficializará a candidatura do petista.
No mesmo dia, já com status de candidato a presidente, Lula terá um encontro com representantes da cultura de Pernambuco no Teatro do Parque, no Centro do Recife, pela manhã. À tarde, o petista fará um ato aberto ao público em uma casa de eventos de Olinda, na Região Metropolitana da capital.
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