Com o objetivo de se mostrar mais moderado do que o período em que governou o país de 1996 a 2001, o grupo pediu para que todos retornem às suas vidas com total confiança. Em entrevista à rede de notícias Tolo News, um membro da comissão cultural do Talibã disse que o novo governo não quer que as mulheres sejam vítimas, mas sim que estejam na estrutura governamental de acordo com a lei sharia, sem dar detalhes de como a lei islâmica será interpretada.
O movimento dos extremistas ainda é visto com muito ceticismo pela comunidade internacional e pelos moradores mais velhos do Afeganistão, que se lembram das visões islâmicas ultraconservadoras que estiveram em vigor durante os anos de controle talibã no país.
Apesar do medo, os afegãos começaram a voltar à vida normal nesta terça, com a reabertura de alguns comércios e o retorno das pessoas às ruas da capital. Membros do grupo fundamentalista podem ser vistos em toda a parte, ocupando postos de controle que costumavam ser da polícia e do exército.
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