Ele voltou a criticar o presidente do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), o ministro Luís Roberto Barroso, e mostrou vídeos que
circularam por WhatsApp e pela internet como indícios de fraude
eleitoral nas eleições de 2014 e de 2018. As supostas fraudes, que já haviam sido desmentidas, foram rebatidas pelo TSE por meio do Twitter durante a transmissão. O presidente estava acompanhado de, segundo ele, um analista de inteligência convidado para participar da transmissão, que iria mostrar indícios de irregularidades. Seu nome é Eduardo Gomes, assessor da Casa Civil.
Na live Bolsonaro disse:
— Se não tenho provas das fraudes, então eles tem de provar que não ouve. comentou Bolsonaro.
A Associação Brasileira de Mídia Digital (ABMD), entidade constituída inicialmente por Brasil 247, Consultor Jurídico, DCM, Fórum, GGN, Jus.com.br, Metrópoles, Cafezinho, Opera Mundi, Sul 21, Plataforma Brasília e TV Democracia, emitiu nota, nesta sexta-feira 30, em que solicita ao Youtube a remoção do vídeo em que Jair Bolsonaro ataca o sistema eleitoral brasileiro e propaga desinformação sobre o sistema de urnas eletrônicas.
Após disparar varias denuncias sem comprovação em série na live transmitida em suas redes sociais nesta quinta-feira (29), Jair Bolsonaro terá de apresentar provas concretas das acusações que fez contra o sistema eleitoral brasileiro ao Tribunal Superior Eleitoral até o dia 2 de agosto, na retomada dos trabalhos após o recesso do Judiciário.
A Rede quer que Bolsonaro seja multado toda vez que mentir sobre o processo eleitoral brasileiro e pague a quantia com seu patrimônio pessoal .
O que aconteceu na live foi uma declarada guerra entre os poderes, e um falta de respeito entre as instituições colocando em risco a democracia brasileira. Bolsonaro apenas iniciou a teoria da conspiração sobre a fraude nas ruas quando as pesquisa eleitorais indicaram sua rejeição e uma suposta derrota nas urnas em 2022.
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