O governo da Venezuela, de Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira 31 que congelará suas relações com o Brasil sob a gestão de Michel Temer.
Venezuela, Bolívia e Equador anunciaram que irão convocar seus embaixadores no Brasil após o afastamento de Dilma Rousseff pelo Senado nesta tarde.
"O governo da República Bolivariana da Venezuela, em resguardo da legalidade internacional e solidária com o povo do Brasil, decidiu retirar definitivamente seu embaixador da República Federativa do Brasil e congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido a partir deste golpe parlamentar", diz comunicado publicado no site do governo venezuelano.
"Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso representante da embaixada. Jamais reconheceremos estes...", publicou no Twitter o presidente do Equador, Rafael Correa. Evo Morales também postou mensagens no Twitter condenando o processo antes da votação final (veja aqui).
Cuba, governada por Raúl Castro, também definiu o processo de impeachment como um "golpe de estado parlamentar e judicial", mas não convocou embaixador nem cortou relações com o novo governo.
Já Mauricio Macri, da Argentina, reiterou seu apoio ao novo presidente peemedebista. Os Estados Unidos também reconheceram o processo como legítimo e declararam que fortes relações com o Brasil continuarão após o impeachment de Dilma.
O porta-voz John Kirby disse a jornalistas que as instituições democráticas do Brasil agiram dentro da estrutura constitucional do país.
Informações Brasil 247
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