O filme nacional mais comentado deste ano, "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert, foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga na categoria de melhor filme em língua estrangeira no Oscar 2016.
O anúncio foi feito pelo Ministério da Cultura nesta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro, logo após reunião da Comissão Especial de Seleção.
No filme, Regina Casé vive Val, uma empregada doméstica que mora com seus patrões. Sua condição e seus direitos começam a ser questionados pela filha Jéssica (Camila Mardila), que deixa o nordeste e vai morar com a mãe em São Paulo para poder prestar vestibular.
Durante o anúncio, o crítico Rodrigo Fonseca, integrante da Comissão de Seleção, apontou que "o cinema autoral pode sim ser popular. E a Anna discute questões sociais por um retrato afetivo, fala sobre essa transformação do Brasil na era pós Lula, mostra esse rearranjo da classe média sem ser panfletário. Ele traz algo novo, mas sem fugir de uma tradição. É um passo a mais. Filmes como 'Casa Grande' e 'O Som ao Redor' também criaram condições para isso", declarou.
O cineasta Daniel Ribeiro, que em 2014 teve seu "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" selecionado, explicou que "é importante ser um filme com potencial para chamar atenção, porque os votantes da Academia não são obrigados a ver todos os indicados, somente uma porcentagem. Quanto mais elementos positivos, melhor". Ribeiro ainda apontou que "a concorrência é muito grande. E esse é um filme que tem cara de Brasil, não é uma história que possa se passar em qualquer lugar".
O anúncio foi feito pelo Ministério da Cultura nesta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro, logo após reunião da Comissão Especial de Seleção.
No filme, Regina Casé vive Val, uma empregada doméstica que mora com seus patrões. Sua condição e seus direitos começam a ser questionados pela filha Jéssica (Camila Mardila), que deixa o nordeste e vai morar com a mãe em São Paulo para poder prestar vestibular.
Durante o anúncio, o crítico Rodrigo Fonseca, integrante da Comissão de Seleção, apontou que "o cinema autoral pode sim ser popular. E a Anna discute questões sociais por um retrato afetivo, fala sobre essa transformação do Brasil na era pós Lula, mostra esse rearranjo da classe média sem ser panfletário. Ele traz algo novo, mas sem fugir de uma tradição. É um passo a mais. Filmes como 'Casa Grande' e 'O Som ao Redor' também criaram condições para isso", declarou.
O cineasta Daniel Ribeiro, que em 2014 teve seu "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" selecionado, explicou que "é importante ser um filme com potencial para chamar atenção, porque os votantes da Academia não são obrigados a ver todos os indicados, somente uma porcentagem. Quanto mais elementos positivos, melhor". Ribeiro ainda apontou que "a concorrência é muito grande. E esse é um filme que tem cara de Brasil, não é uma história que possa se passar em qualquer lugar".
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