Na madrugada da última sexta-feira (25), o transmissor principal da Rádio São Gonçalo, localizada na cidade de São Gonçalo dos Campos, foi incendiado em mais um ato criminoso contra este veículo de comunicação – que já havia sido atacado em 2007 da mesma forma. Revoltado com o fato, o deputado estadual Targino Machado falou sobre o triste acontecimento e classificou este crime como 'intolerância contra a liberdade de imprensa'.
“Lamentavelmente venho tentar repercutir o atentado criminoso ocorrido na madrugada da última sexta-feira, dia 25, onde atearam fogo ao principal transmissor da Rádio São Gonçalo, dando um prejuízo de, pelo menos, cerca de duzentos mil reais ao citado veículo de comunicação. Algo semelhante já havia ocorrido em 2007, que ficou lá sem solução. Além de qualquer tipificação, creio que este ato criminoso deva ser tratado como intolerância contra a liberdade de imprensa. A minha terra natal, São Gonçalo dos Campos, tem se notabilizado pela infinidade de crimes insolúveis. Espero que desta vez seja diferente”, disse.
De acordo com o parlamentar, a população de São Gonçalo dos Campos tem sofrido com o descaso do Governo do Estado em relação a segurança pública.
“Não é crível acreditar-se na resolução deste problema pela polícia de São Gonçalo dos Campos, desprovida de ferramentas para a apuração e o deslinde de qualquer caso com certa complexidade que necessite de inteligência policial. Isso não é um privilégio da minha terra São Gonçalo dos Campos, mas, sim, a tônica do que ocorre na segurança pública deste estado chamado Bahia. A população decente, ordeira e pacífica da minha terra está reclusa às suas casas, trancafiadas em suas residências”, afirmou.
O deputado ainda alertou ao governador da Bahia, Rui Costa, sobre os possíveis motivos deste crime contra o importante veículo de comunicação do interior da Bahia.
“Abra os olhos, senhor governador. Mande investigar a qual ou quais interesses a programação da Rádio São Gonçalo estava a contrariar. Abra os olhos, senhor governador, mande a polícia investigar, por exemplo, se a Rádio São Gonçalo rompeu, unilateralmente, algum contrato ou contratos, ou se estava devendo a algum fornecedor. Aquela é uma rádio ligada a Igreja Católica e já tem 55 anos de existência. Isso é uma vergonha para a minha cidade. A polícia da Bahia tem ganhado notoriedade na mídia pelos crimes insolúveis que estão hospedados na história do estado”, concluiu.
Crédito da imagem: Divulgação / Assessoria de imprensa
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