O fortalecimento da agricultura familiar na Bahia é uma meta que será perseguida na atual gestão do governo baiano. O governador Rui Costa, que, lançou hoje (13), em Salvador, o Plano Safra 2015/2016, destacou o crescimento dos recursos disponibilizados para o setor em todo o País, passando de R$ 2 bilhões nos anos 2002/2003 para R$ 29 bilhões na safra 2015/2016. “Os números falam por si mesmo. Não é preciso argumentos para o convencimento do tamanho da prioridade que a agricultura familiar teve nos governos de Lula e Dilma. Não há polarização, não há exclusão de uma agricultura em detrimento da outra”.
Na Bahia, Rui destacou que tem havido crescimento nos recursos destinados aos agricultores familiares pelo Pronaf, mas, segundo ele, “aquém do que nós merecemos e precisamos para de fato alavancar e gerar renda em nossos municípios”. No lançamento, foi disponibilizado R$ 1,4 bilhão para a agricultura familiar, e R$ 5,5 bilhões para o segmento agropecuário, pesca e aquicultura como um todo. Rui lembrou que é o crédito que vai financiar o investimento na pequena produção, melhorar o perfil de renda de cada agricultor, e ao mesmo tempo fazer o dinheiro circular nas suas regiões, melhorando a renda e a receita do município.
“A Bahia tem mostrado a sua força no agronegócio, conseguindo as maiores produtividades do mundo, alcançando grande salto na balança comercial. Por outro lado, há um absoluto convencimento que, se nós queremos dar capilaridade à produção, nós não temos outra opção senão apostar na agricultura familiar, e isso foi feito a partir do Governo Lula”, destacou o governador.
“O que nós queremos é uma agricultura familiar forte, uma reforma agrária forte, que produza e que melhore a qualidade de vida das pessoas”, disse.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, que participou da solenidade de lançamento do Plano Safra, destacou o avanço do País nos últimos anos, criticando a postura adotada pela mídia ao focar a crise econômica brasileira.
“Nós precisamos ter consciência do que nós conquistamos, e foi uma conquista coletiva, com a participação do povo. Como exemplo, o ministro lembrou que a seca no Nordeste representava uma tragédia para milhares de pessoas.
“Multidões saindo de suas casas, de suas terras, de suas comunidades por falta de água, pela fome. Hoje nos estamos vivendo um período bravo de seca, quatro anos de pouco chuva e nenhum retirante. As pessoas continuam em suas casas, nas suas terras, em suas comunidades. Não foi um milagre do céu não. Mas foi um trabalho sério que foi feito pelo Governo”, disse Patrus Ananias.
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