A lembrança que me vem de "Dazinho", é um senhor sereno, meio tímido, sentado em uma cadeira plástica de pernas cruzadas vendo a vida que se passava diante dos seus olhos.
Em seu bar, via-se a corrida da bola sete na caçapa do meio ou a canastra de paus que ora se fazia no encontro de cartas. Naquele mesmo instante, a concentração se formava numa cavada de um "coringa" e logo ao lado, os gritos de uma mão em giz branco rabiscando a tabela em mais alguns pontos somados.
Talvez o jogo pouco interessava e o que interessava mesmo, era o encontro de amigos.
E assim, a vida foi passando e deixando marcas de boas lembranças de quem tinha por referência o Bar de Dazinho como ponto de encontro de amigos.
Descanse em paz "Dazinho"!
Recolhem-se os baralhos, os tacos, as bolas e abaixem as portas do seu bar.
A praça nesse momento se deixa silenciar.
Texto Joselito Fróes
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