Para economizar nos gastos com o pagamento de horas extras dos funcionários de serviços de limpeza da cidade de Itanhandu, que fica a 394 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, o prefeito do município, Joaquim Arnoldo Evangelista Silva (PcdoB), de 58 anos, teve uma grande ideia: assumir a limpeza da rodoviária e cortar custos.
A novidade não agradou os funcionários que recebiam R$ 1.300 e, com o corte, vão passar a receber R$ 823, mas o prefeito afirma que a medida foi necessária para evitar até mesmo demissões. "A Adriana da rodoviária [Adriana Bertolino Souza], uma moça muito boa por sinal, reclamou, disse que tinha um filho para criar, mas não tem jeito. Estou impedido por lei de manter o pagamento das horas extras", disse ao portal Uol.
Joaquim do Milho, como é conhecido pelos eleitores, explica que o gasto com a folha de pagamento alcançou 54% da receita do município no mês passado, superando em três pontos percentuais o permitido pela legislação, de 51%. Com a mudança adotada, a estimativa da prefeitura é que haja queda de 15% no orçamento do município em 2015, na comparação com a receita de R$ 26 milhões obtida no ano passado.
Os servidores de Itanhandu podem se preparar, pois o político disse que não pretende parar de dar uma "mãozinha" no trabalho.
"Se for necessário, não só varrendo, mas fazendo outro serviço que eu sei fazer", completou o prefeito.
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