Utilizada em larga escala desde o final do século 19, lâmpada incandescente deve desaparecer em breve por culpa de sua ineficiência energética. as lâmpadas incandescentes não são sustentáveis: gastam mais energia, iluminam menos e têm vida útil menor do que os produtos mais recentes, ao menos seis vezes inferior do que a das fluorescentes, por exemplo. Elas produzem 5% luz e 95% calor. Com a sua substituição por outras tecnologias, o meio ambiente ganhará com a menor produção de calor, de CO2 e, portanto, de efeito estufa. O País ganhará economizando recursos para gerar e transmitir energia", explica Isac Roizemblatt, diretor Técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).
A iluminação corresponde a 15% do gasto com energia elétrica em um lar brasileiro médio, segundo estudo realizado pela Eletrobrás em 2007. Esse percentual tende a ser reduzido, já que a comercialização das incandescentes tem diminuído em relação à das novas lâmpadas.
No dia 31 de dezembro de 2010, foi publicada a Portaria
Interministerial 1007, uma ação conjunta dos Ministérios de Minas e
Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior. O documento estabelecia metas mínimas de eficiência
luminosa (a relação de potencial de iluminação com consumo de energia)
para as lâmpadas incandescentes e prazos para adequação, após os quais é
proibida a sua comercialização.
A proibição da venda e produção de lâmpadas incandescentes com potência
acima de 101 watts já começou desde junho de 2013. A partir do início de
2014, a produção de lâmpadas desse tipo com potência de 61 a 101 watts
também cessará.
Para a comercialização, por varejistas e atacadistas, o
prazo é até 30 de junho do ano que vem. Até a metade de 2017, a
proibição atingirá as lâmpadas incandescentes de qualquer potência que
não se adequarem.
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