O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) rebateu as declarações do prefeito ACM Neto (DEM), durante entrevista à rádio Metrópole, sobre o “enriquecimento pessoal” de petistas. Para Solla, “soa no mínimo cínico o prefeito acusar indiscriminadamente membros do PT de enriquecimento ilícito. Ele precisa antes explicar para a Bahia como com um salário de funcionário público seu avô acumulou a fortuna que hoje está nas mãos de seu pai e que ele receberá como herança".
O parlamentar lembrou a proposta de mudanças no Código Penal brasileiro do pacote anticorrupção que transforma o enriquecimento sem comprovação da origem dos recursos em crime, com pena de 3 a 8 anos de prisão. “Se essa lei existisse na década de 80 evitaria que o ex-senador Antônio Calos Magalhães saísse impune após acumular fortunas em pouquíssimo tempo, um sucesso empresarial sem precedentes na área da Comunicação”, disse. O deputado desafiou o prefeito a comparar o crescimento do patrimônio dos membros da bancada do PT com os deputados do DEM nos últimos 30 anos.
“Sou médico, como era o ex-senador, e sou político, como ele também foi. Agora olha para o meu patrimônio e olha a fortuna que Neto herdará do avô. São mais de meio bilhão de reais que saíram de alguém não tinha nada. A diferença é que não aproveitei para abrir hospital quando estive secretário. O ex-senador usou o poder que tinha como Ministro das Comunicações em benefício próprio, para montar um império da TV, rádio e jornal na Bahia”, concluiu.
Foto: Divulgação / Reprodução Bahia Notícias
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