Estudos
mostram que substâncias presentes na romã apresentam efeito protetor
contra o câncer e as doenças cardiovasculares. De acordo com a
nutricionista Flávia Morais, a fruta é fonte de fitoquímicos,
substâncias encontradas em plantas e responsáveis pelo efeito preventivo
contra essas doenças. O alimento tem papel antiproliferativo e
antiinflamatório, contribuindo, principalmente, para que o câncer de
próstata não desenvolva novos focos de tumor (metástase) nos ossos.
"A
romã inibe o desenvolvimento da doença e induz a morte das células
cancerígenas na próstata, também conhecidas como PC-3. Por esse motivo, o
consumo da fruta consegue diminuir os níveis das enzimas PSA no sangue,
que funcionam como sinalizadoras de tumores", explica. Além do câncer, a
romã tem papel antioxidante, prevenindo contra danos neurológicos e
reduzindo as taxas de colesterol no organismo. Sendo assim, a fruta
também funciona como uma aliada à saúde do coração.
Quando
a pessoa respira, produz radicais livres. No entanto, o excesso dessas
substâncias no organismo causa danos às células corporais, dando origem
ao processo de envelhecimento precoce e aparecimento do câncer e de
doenças cardiovasculares. "A única forma de retardar esses males é por
meio do aumento do consumo de antioxidantes, como os presentes na romã.
Essas substâncias conseguem inativar os radicais livres, protegendo o
corpo contra as doenças", alerta a especialista da Rede Mundo Verde.
COMO CONSUMIR
A
romã pode ser consumida na sua forma natural ou usada no preparo de
sucos ou saladas, por meio de suas sementes ou polpa. Com a casca, é
possível fazer chá. Além dos inúmeros benefícios da fruta, ela ainda
auxilia na redução dos sintomas da menopausa, já que possui ação similar
ao estrogênio. "À medida que as mulheres envelhecem, produzem menor
quantidade desse tipo de hormônio, o que pode resultar em alguns
sintomas desagradáveis nessa fase", esclarece a nutricionista.
Apesar
dos efeitos benéficos, a romã deve ser evitada por quem tem
diverticulite, ou seja, inflamação no intestino grosso. Como possui
sementes, elas não são digeridas e chegam inteiras ao organismo, podendo
agravar ou facilitar o surgimento de crises inflamatórias. "Ao invés de
consumir a fruta na sua forma natural, o ideal é que esses pacientes
optem pelos sucos, que não possuem caroços", ensina Flávia.
Vale
lembrar que os estudos não são conclusivos no que diz respeito à
quantidade de consumo da fruta. A sugestão é incluir a romã como parte
de uma dieta saudável, associada a bons hábitos de vida. A safra da romã
ocorre entre os meses de fevereiro e abril, quando é possível encontrar
mais oferta da fruta.
Ingredientes
• 2 laranjas
• 2 tangerinas
• ½ limão
• 2 romãs
Preparo:
Esprema as laranjas, as tangerinas e o limão e reserve. Depois bata no
liquidificador a polpa das duas romãs, com 100ml de água. Coe e reserve a
mistura. Em um copo alto, coloque o suco feito com as frutas cítricas e
depois complete o recipiente com o suco de romã. Bom apetite!
Fonte: Revista Personare
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