Atender à demanda da média complexidade é um dos objetivos dos Consórcios de Saúde, que serão implantados pelo governo da Bahia. Para isso, está sendo realizada uma série de encontros com prefeitos e secretários das microrregiões. Nesta quina-feira (23) , a reunião, que ocorreu no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), em Salvador, foi com os gestores da região de Alagoinhas.
Na oportunidade, eles questionaram a eficácia deste novo modelo de gestão para o serviço de saúde dos municípios e qual será a forma de financiamento. Waldélio Oliveira, coordenador Geral de Projetos Especiais da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) explicou que a iniciativa visa atender uma área da saúde onde existe uma lacuna, que será preenchida a partir das policlínicas de especialidades.
Estas unidades de saúde receberão os pacientes referenciados da assistência básica, evitando que eles tenham que buscar atendimento nos hospitais. “Nestas policlínicas, além das consultas com especialistas, os pacientes vão realizar exames de ultrassonografia, tomografia, raio X, mamografia, dentre outros”, ressaltou Waldélio Oliveira.
Ele acrescentou que as cidades que abrigarão as policlínicas será item de decisão dos municípios consorciados, mas pontuou que foram relacionados alguns pré-requisitos para facilitar a escolha, como localização geográfica, número populacional, infraestrutura básica, unidade do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), UPA em funcionamento e cobertura do Programa Saúde da Família (PSF).
Quanto ao financiamento, ele esclarece que a construção das unidades, que fica em torno de R$12 milhões cada, será de responsabilidade do Estado. E o custeio mensal, em média R$ 700 mil, terá a participação do Estado com 40%. O restante será dividido entre os municípios consorciados de acordo com o número de habitantes de cada ente pactuado.
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