Até o final do ano, o Planserv (Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais) vai injetar R$1,2 bilhão na economia do setor de saúde suplementar do estado. O anúncio é da nova coordenadora-geral do Planserv, Cristina Cardoso, que também lança as bases para o investimento e as novas diretrizes para a assistência este ano. O Planserv é o maior plano de saúde da Bahia, em comparativo com dados recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com 485,5 mil beneficiários, a assistência representa ¼ do mercado de planos de saúde do estado, o maior em número de beneficiários na Bahia à frente do Bradesco Saúde com 302 mil usuários.
Verdadeiro gigante do setor, o plano vai investir este ano em clínicas, laboratórios e hospitais cerca de R$100 milhões/mês. Para assegurar a saúde do servidor do Estado entre ativos, aposentados e seus dependentes e agregados, a assistência prevê o dispêndio de cerca de R$400 milhões no ano só na rede credenciada de hospitais. Em exames e consulta eletivas, deverá ser mantido o investimento histórico que chega a R$9,4 milhões. O investimento no setor de materiais e medicamentos é de R$320 milhões/ano.
Segundo Cristina, a preservação do equilíbrio financeiro do Planserv, o aprimoramento da gestão da rede e a sua interiorização são algumas das diretrizes determinadas pelo Governo para este ano. O investimento demonstra a importância do Planserv para a saúde suplementar da Bahia, consolidando o plano como um dos maiores responsáveis pela movimentação econômica e financeira do mercado, analisa Cristina.
Para ela, a representatividade do Planserv no mercado está consolidada e tende a avançar ainda mais com a ampliação dos mecanismos de avaliação dos serviços prestados, sempre visando a satisfação dos beneficiários. A rede atual possui 1.600 prestadores de serviços, oferecendo cobertura para consultas, pronto atendimento, emergências, exames em geral, internações clínicas e cirúrgicas, assistência domiciliar, tratamentos seriados e suporte medicamentoso.
Apesar do investimento previsto, Cristina Cardoso determinou como diretriz para sua gestão, um rigoroso controle sobre os gastos e a manutenção do equilíbrio financeiro da assistência. Reconhecemos a importância para o mercado de saúde suplementar, mas, quando se trata de recursos públicos, não podemos perder de vista o bom gasto, aquele qualificado, bem aplicado, informa, lembrando que a determinação é avançar na qualificação do serviço a partir das conquistas alcançadas. Uma das exigências estabelecidas pela gestão do plano é a observância aos limites orçamentários estabelecidos na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Anualmente, o Planserv realiza mais de 1,6 milhão de consultas eletivas (133 mil/mês); 530 mil atendimentos em serviços de emergência (42,2 mil/mês), 12,7 milhões de exames de diagnóstico em geral e de imagem; 57 mil internações hospitalare. Mensalmente, o Estado investe na saúde do servidor cerca de R$ 2.400,00 per capta. Dos mais de 485 mil beneficiários do plano, mais de 101 mil beneficiários encontram-se na faixa etária acima de 59 anos. O Planserv possui também cobertura para netos, que já totalizam 61 mil beneficiários do plano.
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