Brasileiro suspeito de crimes é espancado em cadeia paraguaia

O brasileiro Cleverson Luiz Pires, 22 anos, preso no Paraguai no dia 20 de fevereiro por ser o principal suspeito de matar cinco mulheres teve um vídeo divulgado sofrendo espancamentos dentro da delegacia paraguaia.
Os vídeos foram gravados pelos próprios detentos que espancaram Cleverson Luiz Pires e depois compartilharam as imagens nas redes sociais.
Durante as agressões, os detentos ergueram o volume do som, em seguida espancaram o assassino.
De acordo com as informações da Rádio Cultura Foz, o diretor da penitenciária do Paraguai, disse que os agentes erraram em colocar o brasileiro em uma cela coletiva. Depois que as imagens ‘vazaram na rede’, o diretor foi afastado do cargo.
A primeira vitima  de brasileiros teria sido  as brasileiras Wali Adiers Jaster, 46 anos, e as filhas dela, Andresa Jaster Adiers, 17, e Francieli Jaster Adiers, 20 anos, moradoras do distrito de Itapuã, distante 100 quilômetros da fronteira com Foz do Iguaçu.

Segundo a Polícia, Cleverson Luiz Pires seria o autor das facadas que mataram a mãe e as filhas, no sábado (14/02). Os corpos foram encontrados na casa da família, por Oscar Luciano Ojeda, marido de Francieli e pai de uma criança de quatro anos, filha do casal, que foi amarrada em uma cama e poupada pelos criminosos.

O corpo de Wali estava no quarto, com pelo menos 16 facadas. Francieli estava caída do corredor, com 13 facadas. Andressa foi morta no curral da propriedade rural, com seis facadas. Wali e as filhas nasceram no Brasil, possuindo familiares em Ijuí e na região das Missões, mas há anos todos residiam no Paraguai.

Os policiais encontraram o suspeito vestido de mulher, na tentativa de enganar os investigadores, no assentamento do departamento de Caazapá. A Polícia informou que o celular encontrado com Cleverson possuía mensagem ligando ele aos crimes.Cleverson estava baleado, resultado de uma perseguição policial.

A polícia investiga a participação de Cleverson em outros crimes como o assassinatos da brasileira Fátima Gonçalves Ramos, de 46 anos, e da filha Giseli Gonçalves, de 17 anos. As duas eram moradores da colônia brasileira de Naranjito, no departamento de Itapua, distante 100 quilômetros da fronteira com Foz do Iguaçu, alem de ser suspeito por outros estupros nas colônias de Naranjito e Naranjal, além de ser suspeito de dois assassinatos no Brasil.
Cleverson é tratado como serial killer no país vizinho depois de matar cinco mulheres. Ele ainda teria estuprado algumas das vítimas, antes de matá-las.