Doze pessoas morreram e quatro correm risco de morte em consequência do ataque com fuzis automáticos ocorrido na manhã de quarta-feira contra a sede da revista semanária satírica Charlie Hebdo, em Paris.
No atentado, um dos mais graves da história da França, participaram três homens. Dois deles entraram no jornal vestidos de preto, encapuzados e armados com fuzis Kalashnikov ao grito de "Alahu al akbar" ("Deus é grande").
A polícia francesa já identificou os supostos autores do atentado, informa Alfonso L. Congostrina. Dois dos três supostos terroristas seriam irmãos de nacionalidade francesa (Saïd e Chérif Kouachi, de 34 e 32 anos). Eles já vinham sendo investigados por suspeita de ligação com grupos terroristas. O terceiro homem é Hamyd M, de apenas 18 anos.
Até a manhã desta quinta-feira, ao menos sete pessoas supostamente envolvidas no caso haviam sido detidas. De acordo com informações da agência Reuters, os irmãos Kouachi foram localizados pela manhã, mas ainda não haviam sido presos. Na noite de quarta-feira, por volta das 23h (no horário local), o mais jovem dos três homens procurados se entregou à polícia, na delegacia de Charleville-Mézières, na região de Ardennes, depois de comprovar que seu nome circulava nas redes sociais, segundo informou a agência France Presse. O jovem é suspeito de ter ajudado os dois irmãos. Paralelamente, a polícia francesa já interrogou várias pessoas relacionadas aos três terroristas.
Entre os mortos está o diretor da revista, Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, e os cartunistas Georges Wolinski (um dos mais famosos desenhistas do mundo, símbolo de maio de 1968), Jean Cabut e Tignous. Também foi confirmada a morte do economista e colunista Bernard Maris, membro do Conselho Geral do Branco da França. Morreram também dois policiais, um deles identificado como Franck D. (assassinado dentro da redação), e Ahmed Merabet, morto na rua, e Michel Renaud, um visitante que estava no jornal naquele momento.
Informações via Jornal ELParis
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