A presidente Dilma Rousseff vetou na noite de segunda-feira o artigo 141 da Medida Provisória 656, que permitiria que os clubes de futebol brasileiros refinanciassem suas dívidas com a União, em torno de R$ 4 bilhões, sem contrapartidas.
Aprovado pelo Congresso em 17 de dezembro, o texto previa o pagamento das dívidas em 240 meses, com descontos de 70% em multas, 30% dos juros de mora e de 100% sobre o valor de encargo legal, sem que os clubes tivessem de cumprir medidas de responsabilidade financeira e de gestão.
O refinanciamento sem que os clubes tenham nenhuma obrigação em troca foi uma manobra legislativa do deputado Jovair Arantes, da bancada da bola. Ignorando meses de discussão entre clubes e Bom Senso FC, o parlamentar, as pressas, incluiu o texto na forma de um artigo em uma Medida Provisória (656), que nada tem a ver com futebol, e sim com a isenção de imposto a importação de um equipamento usado na agropecuária.
O refinanciamento sem que os clubes tenham nenhuma obrigação em troca foi uma manobra legislativa do deputado Jovair Arantes, da bancada da bola. Ignorando meses de discussão entre clubes e Bom Senso FC, o parlamentar, as pressas, incluiu o texto na forma de um artigo em uma Medida Provisória (656), que nada tem a ver com futebol, e sim com a isenção de imposto a importação de um equipamento usado na agropecuária.
Além dos clubes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) faziam pressão pela sanção da MP. Já a organização de atletas Bom Senso FC emitiu nota no último domingo dizendo que o veto ao artigo 141 poderia "impedir o retrocesso".
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