O Banco Interamericano de Desenvolvimento assinou nesta terça-feira (30/12/2014) um contrato de empréstimo com o Estado da Bahia no valor de US$ 200 milhões. O investimento ajudará na cobertura da Atenção Primária de Saúde, melhoria do acesso a consultas médicas, exames e terapias especializadas, além da ampliação da oferta hospitalar especializada.
Com aproximadamente 4 milhões de habitantes, a região metropolitana de Salvador tem enfrentado problemas associados à transição demográfica e epidemiológica, além de apresentar índices de pobreza e de exclusão relevantes, apesar dos avanços sociais dos últimos anos.
Cerca de 90% de sua população depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para que a estrutura de atendimento à saúde esteja mais preparada para esses desafios, o programa financiará a estruturação de uma rede integrada de serviços com foco em atenção primária como porta de entrada para ampliar o acesso, a qualidade, a continuidade e a eficiência dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Haverá investimentos no fortalecimento da gestão e no aumento do acesso e qualidade em todas as etapas da cadeia de serviços de saúde.
De acordo com a representante do BID no Brasil, Daniela Carrera-Marquis, a reorganização do atual modelo de saúde é de absoluta relevância, além de pautar a agenda da saúde pública mundial. “Esta operação na Bahia é estratégica, tanto pelo impacto que se espera gerar, como pelos conhecimentos valiosos altamente replicáveis, seja no Brasil ou na região da América Latina e Caribe”, disse.
Para a prevenção e atenção primária, está prevista a construção de 13 academias públicas de saúde, nove centros de atenção psicossocial, 11 unidades básicas de saúde e um centro de referência à saúde do trabalhador.
Para a atenção especializada serão introduzidos sete novos centros integrados de atenção à saúde, e a rede de hemoterapia será fortalecida para melhor atendimento a urgências.
Serão financiados também a construção e equipamento do Hospital Metropolitano da região, trazendo ao estado um serviço de referência para cuidados intermediários e para pacientes crônicos de longa permanência. Serão readequados pelo menos três hospitais das redes de atendimento a doenças crônicas, saúde materno-infantil e emergências.
Fonte Tribuna da Bahia
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