O apoio de Marina Silva (PSB), derrotada no primeiro turno da disputa presidencial, a Aécio Neves no segundo turno implica em uma série de consequências. Uma delas será "dar razão aos adversários que sempre disseram que sua 'nova política' nada mais foi do que um rótulo de ocasião para praticar a 'velha política' com outro nome", afirma Paulo Moreira Leite, em coluna em seu blog no 247.
Se selada, a união "também ajudará a alimentar a visão de que seus atuais movimentos políticos têm origem em motivações pessoais", opina o jornalista. "A adesão a Aécio implica em mudança de identidade e perda de referência. Marina Silva pode até se transformar num troféu eleitoral no palanque do PSDB. Mas nunca mais terá autoridade para apontar um caminho próprio. Sua credibilidade será questionada", acrescenta PML.
Em sua opinião, o apoio à candidatura do tucano "será a travessia de uma fronteira, aquela que separa os interesses dos pobres e dos ricos, de quem trabalha e de quem vive do trabalho alheio, dos seringueiros e dos fazendeiros e pecuaristas que derrubam florestas e mataram Chico Mendes e Wilson Pinheiro. É difícil, a partir daquilo que Marina diz e prega, encontrar qualquer vestígio de “nova política” nas proposições de Aécio Neves. Sei que é forte falar assim. Parece dramático e trágico. Mas é esta a realidade".
Leia a íntegra em Marina entre Aécio e Chico Mendes
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