Neste mês de outubro, pelo terceiro ano consecutivo, a sede do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) fica iluminada de rosa, em apoio à campanha mundial de combate ao câncer de mama. Este tipo de câncer é o que tem maior incidência na população feminina mundial e brasileira, à exceção dos casos de câncer de pele não melanoma, de acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A fim de incentivar ações de prevenção e de diagnóstico precoce da doença entre membros, servidores, estagiários, prestadores de serviço do MPF/BA e cidadãos em geral, o órgão aderiu ao Outubro Rosa por meio de uma série de iniciativas ao longo deste mês.
O prédio ganhou uma iluminação especial por meio da instalação de filtros cor-de-rosa no equipamento que já é usado normalmente na sede. A iluminação pode ser vista durante a noite por quem trafega ou caminha pela Avenida Luiz Viana Filho (Paralela). O site institucional e a intranet do MPF/BA também ganharam tons de rosa, assim como os boletins internos divulgados pela Assessoria de Comunicação do órgão. Até o fim do mês está prevista uma palestra sobre o câncer de mama, promovida pela gerência local do Programa de Saúde e Assistência Social (Plan-Assiste).
Outubro Rosa – movimento iniciado no fim da década de 90 nos Estados Unidos e que foi trazido para o Brasil em 2008. Simbolizado pelo laço rosa, o movimento chama atenção de organizações e a sociedade em geral para a luta contra o câncer de mama, além de ampliar a divulgação das ações de combate à doença.
De acordo com o Inca, o câncer de mama é a causa mais frequente de morte por este tipo de doença em mulheres. No Brasil, para este ano foram estimados 57.120 novos casos, que representam uma taxa de incidência de 56,1 casos por cem mil mulheres.
Ainda segundo o Inca, a prevenção primária da doença está relacionada ao controle dos fatores de risco, já que fatores hereditários e os relacionados ao ciclo reprodutivo da mulher não são, em princípio, passíveis de mudança. Por isso, estima-se que ao investir em um estilo de vida saudável, por meio de uma alimentação equilibrada e prática de atividades físicas, é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver o câncer de mama.
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