Um tufão matou pelo menos 10 pessoas ao atravessar as Filipinas e provocar a paralisação da capital, Manila, o corte da energia e a remoção de cerca de 370.000 pessoas, segundo balanço das autoridades nesta quarta-feira.
O olho do tufão Rammasun, a mais forte tempestade a atingir o país este ano, passou ao sul de Manila nesta quarta-feira depois de cruzar toda a ilha de Luzón, a principal do país, arrancar árvores e derrubar linhas de transmissão de eletricidade, além de causar blecautes e mortes por eletrocução.
Repartições públicas, mercados financeiros e escolas fecharam por todo o dia.
As principais estradas que cortam Luzón ficaram bloqueadas por destroços, árvores, postes de eletricidade e placas de telhados de casas em vilarejos.
"Estou surpreso e contente porque houve um número baixo de vítimas e danos", disse o secretário de obras Públicas e Estradas, Rogelio Singson, que sobrevoou de helicóptero áreas afetadas. Ele observou que o tufão passou pela região mais densamente povoada do país, com cerca e 17 milhões de pessoas no seu trajeto.
As autoridades disseram que o governo estava agora mais bem preparado, depois da devastação causada pelo supertufão Haiyan em novembro, que deixou mais de 6.100 mortos e provocou grande devastação na área central do país. Desta vez a população foi removida de áreas costeiras e propensas a deslizamentos de terra bem antes da passagem do Rammasun.
O tufão Rammasun perdeu força ao se dirigir para noroeste, mas a previsão é que voltará a ganhar força dentro de poucos dias, ao se dirigir para a ilha chinesa de Hainan.
Informações via Reuters
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