A proximidade das eleições tem feito o governador Jaques Wagner deixar de lado a postura 'esportiva', que lhe é peculiar, diante das duras críticas da oposição sobre sua gestão e sobre o candidato do PT à sua sucessão, o deputado federal Rui Costa.
Wagner tem usado os eventos públicos e inaugurações da agenda administrativa para contra atacar. Postura pode ser estratégia do marketing político para que ele defenda o próprio legado e deixe que Rui se apresente como defensor do que há de positivo e pessoa capaz de manter o que deu certo.
A paciência de Jaques Wagner diminui à medida em que a oposição inflama o discurso.
"Isso aqui não é palanque eleitoral é um palanque administrativo. Eu só estou falando porque tem hora que dói, porque eu gosto do bom embate, do argumento, sem ofensa, sem xingamento, mas o caboclo fica falando o que o microfone aceita... Vai ter que me ouvir dizendo a realidade do número. Isso aqui é número que está registrado lá no governo federal e em qualquer lugar que vocês estiverem: eram 913 homicídios na Bahia em 1999, foi para 3288 e realmente em 2013 foi para 5440, mas nós vamos ganhar a batalha contra o crime com educação. (...) Então é óbvio que não fizemos tudo e nem foi minha pretensão fazer tudo, porque oito anos você não consegue tudo que os baianos precisam, mas tenho muito orgulho com muita humildade, com toda caminhada que a gente fez".
Desabafo de Wagner foi feito em evento em Vitória da Conquista (terceiro maior colégio eleitoral da Bahia) no início da semana, segundo publicação do Blog do Anderson.
Com informação via Brasil247
Nenhum comentário: