O procurador da Câmara Federal, deputado baiano Cláudio Cajado (DEM), disse que o Conselho de Ética da Casa precisa reunir provas das acusações contra Luiz Argôlo (SDD) para que o parlamentar seja punido pela acusação de quebra de decoro parlamentar, oferecida pelo PSOL, por seu suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal sob acusação de comandar um esquema de corrupção que teria lavado R$ 10 bilhões.
A decisão da comissão da Câmara ainda passará pelo plenário. Segundo Cajado, Argolo ainda não se pronunciou sobre o caso e chegou a fazer solicitação para que sua manifestação fosse adiada.
O democrata acredita que Argôlo está calado porque deverá provar sua inocência. Ele explicou que a decisão do Conselho de Ética sairá no prazo de 45 sessões.
Luiz Argôlo não comparece a nenhuma sessão regimental há um mês, desde que vazaram escutas telefônicas e mensagens de texto no celular interceptadas pela Polícia Federal.
Sua última aparição pública foi num evento político que aconteceu em Feira de Santana há três semanas. Desde então, o único comentário de Argôlo, por meio de sua assessoria, foi o de que ele "provará" sua "inocência". Ele nega envolvimento com Youssef.
O deputado, ainda de acordo com sua assessoria, não cogita renunciar ao mandato nem pedir desfiliação.
O presidente do SDD na Bahia, deputado Marcos Medrado, afirma que ele pode ser expulso. O Conselho de Ética do partido já começou a analisar a situação.
Com informações via 247Bahia
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