O ex-presidente da Uniãodos Municípios da Bahia (UPB), Luiz Caetano, mostrou, mais uma vez, o quanto está empenhando em convencer o PT sobre a escolha do seu nome para concorrer às eleições rumo ao Governo do Estado. Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, publicada nesta segunda-feira (11), o petista disse que buscará apoio dos partidos aliados e até da oposição. “Eu respeito muito o Otto (Alencar). É um bom nome, uma pessoa que contribui muito, assim como Lídice (da Mata), como Marcelo Nilo e o (Mário) Negromonte. Não tenho nada contra eles. Pelo contrário, estou atrás do apoio deles. Acho que, se soubermos costurar, até o PMDB poderá vir para nossa base de governo”, afirmou.
Durante a conversa, Caetano fez uma análise da comunicação do governo Wagner, além de sugerir a criação de sub-governadorias. "Wagner tem feito um governo de várias realizações, mas a comunicação não tem conseguido mostrar isso. Além do mais,eu entendo que era bom descentralizar a máquina. Eu apostaria em fazer umas seis sub-governadorias regionais porque a Bahia é muito grande. O governo ficaria dois ou três dias em cada regional. O governante tem que estar perto do povo”,disse.
No bate-papo, o início de gestão de ACM Neto recebeu duras críticas por parte do ex-prefeito de Camaçari. “Eu acho que ele começou errado. Tinha que ajustar primeiro a parte de gestão. Se ele fosse um bom gestor, e ele tem o DNA de gestão, ele tinha que diminuirem 40% a máquina. Não é só botar um decretozinho de que 20% dos cargos não devem ser nomeados, mas extinguir as estruturas. O custo está na estrutura montada lá dentro. Ele está no mesmo caminho de João Henrique”, declarou.
Assessoria de Imprensa: Lorena Costa/Odília Martins
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