Os professores da rede estadual de ensino entraram em greve nesta sexta-feira (12), por tempo indeterminado para forçar o governo a conceder um reajuste salarial de 22,22% e garantir a implantação do piso salarial da categoria, que é de R$ 1.451,00. Após a decretação da greve, que pode afetar cerca de 1,5 milhão de alunos nos 417 municípios da Bahia.
Em nota, a Secretaria da Educação informou “que todos os professores da rede estadual de ensino receberão o piso nacional estabelecido em lei. Segundo a secretaria, “o projeto de lei que garante o pagamento do piso para 5.210 professores de nível médio (carreira em extinção), que ficaram com os salários abaixo do novo patamar nacional, será enviado nesta quarta-feira à Assembleia Legislativa”. A nota informa, ainda, que as secretarias da Administração e Educação “asseguram que o cumprimento do piso nacional na Bahia é um compromisso do governo.”
A vice-coordenadora da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia), Marilene Betros, afirmou que os professores negociam o pagamento do piso nacional com o governo “há muito tempo”. “O governador [Jaques Wagner] alega que não tem dinheiro, mas faz propaganda todos os dias dizendo que a educação da Bahia melhorou, o que não corresponde à realidade.”
reivindicando reajuste salarial. A greve foi decidida depois de uma Assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (11), em Salvador. A categoria alega que o governo não cumpriu o acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional. Todos os 32.584 professores licenciados (integrantes da carreira do magistério estadual) e os 5.210 professores não licenciados, que lecionam no ensino médio, devem aderi a greve.
Acorda professores de Itiruçu e da Bahia, YULO OITICICA é um dos que estão a favor do governo e contra a Educação e os Professores Baianos.
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