Acompanhados de Gilka Badaró, que representava a UPB, prefeitos baianos visitaram a bancada do Estado no Senado, no início de 2007, para pedir apoio a um projeto do interesse de diversos municípios.
Passaram pelos gabinetes de João Durval e César Borges, dirigindo-se depois ao de Antonio Carlos Magalhães, onde o prefeito de Itiruçu, Ailton Cezarino, adversário de ACM, não quis entrar por temer alguma reação no estilo do falecido senador.
Mas Gilka o convenceu, e o que logo impressionou o prefeito foi ACM, já com a saúde debilitada, cumprimentar a todos, citando-lhes o nome e perguntando sobre particularidades dos municípios. Quando chegou a vez dele, Gilka interveio: “Este o senhor não conhece, é Ailton Cezarino, prefeito de Itiruçu”.
Ao contrário da reação que esperava, Cezarino ouviu-o dizer: “Ah, é o senhor que me derrota sempre em Itiruçu?” Perguntou então por um antigo correligionário, Pedrinho. “Está conosco”, disse Cezarino. ACM retrucou: “Agora é que vocês não perdem mais”.
Por fim, fez questão de dar ao prefeito um exemplar do livro “ACM fala de JK”, sobre o ex-presidente Juscelino Kubitschek, que acabara de lançar. E botou lá a dedicatória, hoje uma relíquia: “A Ailton Cezarino, o invencível de Itiruçu”.
Fonte Por Escrito
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