A possível separação do Pará em Três novos Estados vem sendo discutida nestes últimos anos, e no mês passado a Câmara aprovou decretos legislativos para se faça um Plebiscito, em até seis meses, consultando a opinião dos 3 milhões de eleitores paraenses.
A Divisão pretende cria dois Estados – o Tapajós e Carajás - e o Pará terá seu território reduzido (como você pode ver pela Foto do Mapa acima).
Pretende-se que Tapajós ocupe 58% do atual Pará (parte oeste) e que tenha 27 municípios, totalizando 1,7 milhões de habitantes. Já Carajás deve ficar com 25% (parte sudeste), contar com 39 municípios e 1,4 milhões de pessoas.
O Motivo da Mudança é melhorar a administração, investimentos públicos e política mais regionalizada. Porém muitas controvérsias são apontadas por estudiosos, tais como muitos custos que os Novos Estados não poderão arcar e organização de um nova estrutura Política da região.
O Plebiscito, provavelmente, será num domingo da primeira quinzena de dezembro, mas há um desafio em vista que é a logística, pois há grande isolamento de algumas localidades do Pará. Uma das soluções é o apoio das Forças Armadas à Justiça Eleitoral, segundo informado pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski.
Opiniões de Economistas e Analistas – Os Prós e Contras da Divisão do Estado do Pará
Contras – Segundo o economista Rogério Boueri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), se criados, os estados de Carajás e Tapajós não serão Viáveis Financeiramente, pois dependerão de ajuda federal para suprir os custos das novas estruturas de administração pública e política (novos governantes, prefeituras e outras organizações).
Além disso, segundo Rogério, será necessário grandes investimentos na construção de edifícios públicos. Por exemplo no interior do Pará terão que implantar e ampliar infraestruturas,como aeroportos e rodovias.
A Favor – Defendem que a separação trara benefícios para a sociedade, em investimentos públicos como Hospitais, escolas e infraestrutura para as regiões isoladas.
A Prefeita de Santarém (pode ser a capital de Tapajós), Maria do Carmo, afirma que a criação do novo estado é uma reivindicação histórica e cultural – “Estamos a mais de 800 quilômetros da capital. Os recursos e os serviços não chegavam” e “mesmo com o aumento da presença dos governos federal e estadual, permaneceu o espírito separatista”.
O Prefeito de Marabá (pode ser a capital de Carajás), Maurino Magalhães, disse “batalhar” pela criação da nova unidade federativa. “A maioria da população da região é favorável à divisão” e “Somos uma região de difícil acesso e com pouca presença do governo estadual. Por isso, vai ser importante a criação de Carajás para o desenvolvimento da nossa região.”
Somente o Plebiscito mostrará claramente, em Números, quem apoia ou não a divisão do Estado do Pará, sendo esta uma forma democrática de decisão. Mas vale a pena ressaltar que a população deve ser instruída sobre os prós e contras para que se tome uma Atitude acertada na hora da Votação.
Informação G1
Informação G1
Nenhum comentário: