As feiras são fenômenos econômicos sociais muito antigos e já eram conhecidas dos Gregos e Romanos. Entre os Romanos, por causa das implicações de ordem pública que as feiras tinham, estabeleceu-se que as regras de sua criação e funcionamento dependiam da intervenção e garantia do estado. O papel das feiras tornou-se verdadeiramente importante a partir da chamada revolução comercial, ou seja, do século XI. Daí em diante, seu número foi sempre aumentando até o século XIII. As feiras livres existem no Brasil desde o tempo da colônia. Apesar dos "tempos modernos" e dos contratempos que elas causam em grandes cidades, elas não desaparecem. Em muitos lugares no interior do país elas são o principal e, às vezes, o único local de comércio da população. Muitas vezes elas funcionam também como centros culturais e de lazer. Em Itiruçu a feira-livre é o sinônimo de abandono pelo poder publico. Alem de Barracas em estado de decomposição ainda pode se ver venda de carnes ao ar livre sem a mínima higiene. O poder público que tinha a obrigação de disciplinar, fiscalizar, é claro, apenas cobrar os impostos e nada faz de beneficio para sua melhoria.
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