Foto: Lúcio Távora / Agência A TARDE |
Inscrito firmemente na lista dos futuros candidatos à sucessão de Jaques Wagner em 2014, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PDT), segue a cartilha do governador para ser o ungido pela principal liderança do Estado: vem se movimentando para se viabilizar politicamente como candidato, embora saiba que o PT tem vantagem nessa corrida. Como Wagner não costuma impor nome de candidatos e diz que não vai mais disputar o Palácio de Ondina, Nilo acha que tem chances de ser o escolhido. "Tenho seis mandatos a deputado estadual, três vezes presidente da Assembleia Legislativa. Deputado mais bem votado. Governador interino cinco vezes. Se eu dissesse que não gostaria de ser candidato a governador estaria mentindo. Vontade eu tenho. Ainda é muito cedo, mas a única coisa que tenho certeza é que vou apoiar o candidato do governador Jaques Wagner. Ele tem uns oito nomes e vai escolher um... São nomes que pensam, que têm vontade de ser governador do estado. Indagado se tem chance já que o PT é muito voraz nesse tipo de assunto, de ter a cabeça da chapa, Nilo respondeu: "Quando fui candidato pela primeira vez à presidência da Assembleia minha chance era de 1%. Cheguei à presidência. E três vezes. Política é muito dinâmica, tem muita água para passar embaixo da ponte. Agora, para você conquistar um objetivo, você tem que trabalhar. Só poderei ser candidato com o apoio do governador". E revelou dizendo: "A primeira conversa que tive com o governador para ser presidente da Assembleia, ele disse, se viabilize e crie as condições políticas que eu lhe apoiarei. O governador jamais vai tirar um candidato (à sua sucessão) do bolso. Ele nunca me disse, mas acha que vai dizer a quem se viabilizar...É óbvio que a preferência é do PT, mas quem se viabilizar terá o seu apoio. Já que ele não pode ser candidato todo mundo tem o direito de sonhar (ser governador). Já que ele não é autoritário quem se viabilizar pode ter certeza que terá o seu apoio, na minha visão. Reafirmo que é óbvio que a preferência é do PT, mas não é exclusiva do PT a candidatura". Quanto a uma prossivel candudatura a senador foi direto: "Eu não quis ser candidato a senador quando se disputavam duas vagas ( em 2010), vou ser com uma?".
Informações A Tarde Online
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