Na próxima quarta-feira, começa a ganhar corpo um novo partido político: o Partido da Democracia Brasileira (PDB). Nessa data, um time de advogados deve apresentar a primeira versão do estatuto a seu nome central, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, até agora do Democratas. São 50 páginas e 100 artigos com a estrutura da sigla e suas regras de funcionamento. Kassab aguarda a convenção nacional do DEM, no dia 15 de março. No dia seguinte a ela, deve anunciar sua defecção. No máximo até o dia 31, deverá sacramentar sua saída da agremiação onde construiu sua carreira política. Um enviado de Kassab já procura alugar, na capital federal, a sala que servirá de sede ao PDB. Kassab decidiu fundar um partido por conta das desavenças com o DEM. Os ânimos se acirraram a um ponto insustentável quando reportagem de VEJA mostrou que o presidente do DEM, Rodrigo Maia, havia adulterado o estatuto do partido para tirar poder do conselho político do qual Kassab faz parte. Antes, o conselho tinha competência para “decidir” coligações e “indicar” candidatos à Presidência da República. Passou a “recomendar” coligações e “propor” candidatos.
(veja)
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