Produtores
do sudoeste do estado investem em planta que potencializa a
agroindústria. O Nim indiano planta adaptada a clima quente e seco de
altas temperaturas e com períodos de até dez meses sem chuvas. Seu nome
científico é (Azadirachta indica A. Juss), árvore considerada milagrosa,
originária da Índia podendo viver ate 200 anos e alcançar mais de 25
metros quando adulta.
Chegou ao Brasil início dos anos 90. O nim é de uso múltiplo, atende aos setores agrícola, industrial, comercial e de serviços.
Na
Bahia, o berço do mim foi a região oeste, mas é no sudoeste que ele
encontra o maior número de adeptos com mais de 900.000 árvores
plantadas.
O
Nim tem sido utilizado em programas de florestas sustentáveis,
substituindo o pinus e o eucalipto em espaços, públicos e em fábrica de
móveis.
A
EBDA escritório de Caetité (757 Km) de Salvador, tem interesse em
propagar a cultura na região. Em 2008 distribuiu 100.000 mudas.
O
município tem 10.00 hectares plantados em 2008, Guanambi, Iuiú,
Carinhanha, Anagé e Mortugada também investiram na cultura do nim.
O investimento retorna em até 3 anos com a produção de folhas e frutos.
As
folhas do nim além das propriedades medicinais servem de alimento para
ruminantes. Segundo o pesquisador da Embrapa, Belmiro P. das Neves, ”o
nim propicia melhoria da fertilidade do solo.’’
O
nim utilizado como inseticida produz óleo, Shampoo, cremes, hidratantes
corporais, sabonetes, creme dental específico para infecção e
inflamação da gengiva (A Alemanha produz).
O
nim é uma árvore nobre da mesma família do mogno e é alternativa para a
indústria moveleira. A aprovação para explorar e repor é de competência
do IBAMA.
Nota: resumo feito da matéria publicada no jornal A Tarde no seu caderno rural de abril de 2009.
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